”Qual a
diferença se eu andar com Deus?”, disse um
convertido sul-africano a seu pastor. “Porque você pergunta isto?”, perguntou o
pastor, “Por que vejo pessoas que se dizem cristãs serem más e injustas”,
respondeu o homem. Ele conhecia as agulhadas da fome, a dor de perder queridos
na guerra e a humilhação da segregação racial.
Tinham-lhe dito onde morar, onde andar, com que se casar e onde estudar. Não tinha escolha nem liberdade. Tinha ido para cama com fome, sem um coberto ou mesmo um telhado sobre a cabeça. E os cristãos não tinham visto esse “Lázaro” à sua porta. Ele era ninguém, mesmo em seu país de nascimento.
A escuridão espiritual que oprimia esse homem era causada pelo egoísmo humano, cobiça e exploração do próximo. Contudo, a justiça nas relações humanas é o tema central da Bíblia e deve ser prioridade da igreja.
Quem anda com Deus, anda no espírito; anda de modo digno
dando bom testemunho; anda segundo os mandamentos de
Deus; anda como filho da luz, mas Deus
nos deu também espírito criativo.
Nos dias
de hoje, há muito interesse nos “resultados”, mas isso não tem um sentido
espiritual profundo uma vez que temos que assumir andar
com Deus em qualquer circunstância, como Jó (cF. Jó 2: 8- 10), sabendo
que Ele pode estar ao nosso lado e nos dar paz, mesmo quando o ambiente é
extremamente contrário. (cF. SL 23: 4)
Os
cristãos devem ser obedientes em “praticar a justiça, amar a misericórdia e andar com Deus”, para trazer luz à escuridão
espiritual que existe sob a opressão.
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