Há em O maior discurso de Cristo a
ilustração de um artista, que conta a história dessa passagem escriturística.
Um corrente espumejante precipita-se por um declive, arrastando consigo
árvores, e uma casa meio destruída. No fundo, vêem-se nuvens escuras, indicando
a fonte de calamidade. Em cima de uma colina, encontra-se um palácio,
descansando solidamente num rochedo que parece impermeável à tempestade.
Jesus não deixa ninguém em duvida quanto ao que Ele quer significar. O homem sábio que constrói sua casa na rocha era como a pessoa que vivia em harmonia com os ensinos de Jesus; e o insensato que edificou sobre a areia era semelhante à pessoa que recusou seguir a maneira de vida de Jesus.
Estamos todo o tempo construindo, que seja
sábia, quer insensatamente. Construímos por tudo quando fazemos. Construímos
por todo pensamento que entremos. Por toda palavra que proferimos, todo sonho
que acariciamos, todo quadro que penduramos nas paredes de nossa imaginação,
toda ambição que nutrimos...
Alguns de nós estamos pondo material
inferior em sua construção. Material que não pode resistir à prova da
tempestade. O juramento que fazeis aquela irrefletida blasfêmia que vos saiu
dos lábios, era material espúrio. Aquela tola história que constates, aquela
suja ação que praticastes também isso era inferior. Aquela ocasião que
correstes com a multidão para praticar o mal por mera covardia; aquela outra
vez em que ficastes silenciosos quando devíeis haver falado aquela ainda foi
mísero material para pôr no templo de vossa alma...
E há alguns que estão construindo sólida e
belamente... Foi duro e forte material o que usou José quando fugiu ao mal,
embora sua fuga lhe custasse os horrores de uma prisão. É material de boa
qualidade o que estais usando aos seguidores os comuns caminhos da vida com
amorável lealdade com vosso dever à medida que Deus vo-lo mostra.
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